O papelzinho do Serra foi um papelão
- 20 de março de 2012|
- 20h00|
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Categoria: Eleições 2012
A história todo mundo conhece: Serra era candidato a prefeito em 2004 e assinou um documento firmando o compromisso de permanecer no mandato até o final. Não foi o que aconteceu. Em 2006 ele se candidatou a governador e largou a prefeitura nas mãos de Kassab que, por sua vez, largou a cidade à própria sorte para fundar o seu partido político.
Aí, em dezembro de 2010, Serra afirmou que não seria candidato a prefeito em 2012. E aqui estamos, com Serra candidato e prometendo cumprir seu mandato até o fim. Mas o tal documento voltou para assombrá-lo novamente. Questionado sobre o assunto, Serra disse que era só “um papelzinho”, sem grande importância. Acho que é por isso que os governantes nunca cumprem suas promessas de campanha. Todos devem achar que o programa de governo é só um punhado de papeizinhos. Depois eles tomam bolinhas de papel na cabeça e não sabem por que…
Fonte: http://blogs.estadao.com.br/tragico-e-comico/2012/03/20/o-papelzinho-do-serra-foi-um-papelao/
Serra, o cumpridor de promessas
- 3 de dezembro de 2010|
- 17h30|
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Categoria: Politicalha
Eis que Serra saiu da penumbra essa semana para declarar que não será candidato a prefeito em 2012. Cá entre nós, depois do que aconteceu em 2004 (quando firmou compromisso em cartório de que cumpriria seu mandato até o final), Serra fica sempre em maus lençóis quando lhe questionam candidaturas. Isso significa que, pelo menos até agora, sim, ele será candidato. A não ser que ele apareça qualquer dia desses confirmando sua candidatura, aí o jogo muda completamente e o PSDB vai ter que procurar outro candidato…
Para Serra, promessa feita em 2004 era apenas ‘um papelzinho’
Tucano assinou texto durante a campanha, mas nega que tenha havido quebra de compromisso
19 de março de 2012 | 22h 32
Bruno Boghossian, do estadão.com.br
SÃO PAULO - Em campanha para tentar voltar à Prefeitura de São Paulo, o tucano José Serra negou que tenha quebrado um compromisso com seus eleitores ao abandonar o cargo em 2006 para disputar o governo do Estado e disse que o documento que assinou para prometer que cumpriria o mandato era “um papelzinho”.
Alex Silva/AE - 15/03/2012
'Eu não assinei nada em cartório. Isso é folclore', afirmou o ex-governador
“Primeiro, eu não assinei nada em cartório. Isso é folclore”, disse Serra em entrevista à rádio Capital, nesta segunda-feira, 19. “Houve um debate, uma entrevista. O pessoal perguntou: ‘Se o senhor for eleito prefeito vai sair para se candidatar à Presidência?’ Eu disse que não. ‘Então assina aqui.’ Eu assinei um papelzinho. Não era nada... Eu estava dizendo a absoluta verdade”, complementou.
Em setembro de 2004, quando disputava a Prefeitura, Serra assinou um documento durante sabatina do jornal Folha de S. Paulo em que se comprometia a “cumprir os quatro anos de mandato na íntegra, sem renunciar à Prefeitura para me candidatar a nenhum outro cargo eletivo”.
Em 2006, ele interrompeu seu mandato para concorrer ao governo do Estado e foi eleito.
A saída de Serra da Prefeitura tem sido criticada com frequência por um de seus principais rivais na pré-campanha, o petista Fernando Haddad. O ex-governador evitava responder às provocações, mas nesta segunda afirmou que espera “que os adversários tenham algo mais a dizer”.
“Se forem fazer campanha só na base de que o Serra vai sair se for eleito, é muito pouca coisa para a nossa cidade”, rebateu.
O ex-governador disse que havia programado a viagem ao Acre, no último sábado, antes de ter decidido disputar a Prefeitura. “Eu tinha me comprometido. São essas coisas da vida. Eu cumpro a minha palavra”, afirmou.
Apoio de Alckmin. Depois de ter declarado oficialmente seu voto em Serra no sábado, o governador Geraldo Alckmin deve se manter afastado de eventos públicos da pré-campanha do PSDB. Aliados de Serra já acreditam que não será necessário que o governador suba no palanque para fortalecer a candidatura.
Os serristas agora trabalham para receber o apoio formal do secretário de Planejamento de Alckmin e presidente municipal da sigla, Julio Semeghini, que está em licença médica. A ideia é que ele participe de um evento de campanha na zona sul, seu reduto eleitoral e foco de dificuldades da campanha de Serra.
Começou a ser feita hoje uma série de ligações de telemarketing em que uma gravação de Serra pede votos a filiados do PSDB. O próprio ex-governador passou a telefonar para líderes dos diretórios zonais do partido que ainda resistem a apoiá-lo.
20/03/2012 - 10h59
Serra afirma que promessa quebrada era um 'papelzinho'
DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO
Pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra minimizou ontem o fato de ter deixado o cargo de prefeito em 2006 mesmo tendo assinado um documento no qual se comprometia a cumprir todo o seu mandato.
"Não era nada oficial", disse, apenas "um papelzinho".
Serra assinou o documento se comprometendo a permanecer à frente da Prefeitura de São Paulo por todo o seu mandato no dia 14 de setembro de 2004, em sabatina promovida pela Folha, diante de uma plateia de 300 pessoas.
Na ocasião, disse que preferia não assinar --"minha palavra basta"--, mas queria estancar as especulações.
Dois anos depois, em 2006, deixou a prefeitura para disputar o governo do Estado.
Ontem, em entrevista à rádio Capital, ele declarou: "Primeiro: eu não assinei nada em cartório. Isso é folclore. Houve um debate, uma entrevista. O pessoal perguntou: 'Se o senhor for eleito prefeito vai sair para se candidatar à Presidência?' Eu disse não. 'Então assina aqui.' Eu assinei um papelzinho. Não era nada", afirmou.
Serra --que ontem completou 70 anos-- disse que foi muito pressionado a disputar o governo estadual em 2006: "O pessoal achou que o Estado ficava em má situação com os candidatos que se apresentavam na época. Fui muito pressionado a sair. E a população votou em mim".
Em razão das prévias do PSDB no domingo, Serra dobrou sua agenda pública. O ritmo será mantido até sexta e só foi aliviado ontem, para comemorar seu aniversário.
14/09/2004 - 18h46
Em sabatina, Serra ameniza ataques e promete cumprir mandato se eleito
CAIO JUNQUEIRA
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Líder nas pesquisas para a Prefeitura de São Paulo, o candidato do PSDB, José Serra, amenizou os ataques diretos à adversária Marta Suplicy (PT), em sabatina da Folha nesta terça-feira, e afirmou que só deixaria o cargo em 2006 "se Deus lhe tirasse a vida".
O tucano assinou uma declaração --apresentada pelo colunista da Folha Gilberto Dimenstein e que será registrada em cartório-- de que cumprirá, caso eleito, os quatro anos do mandato de prefeito e não deixará o cargo para concorrer a governador do Estado ou à Presidência da República em 2006.
"Só se Deus me tirar a vida. Só saio se houver uma desgraça que me envolva", disse ele, ao responder uma pergunta sobre a possibilidade de deixar o cargo para Kassab, em 2006.
Serra também defendeu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e seu candidato a vice, o deputado Gilberto Kassab (PFL), o qual descreveu como "homem experimentado".
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u64103.shtml
PSDB NUNCA MAIS!!!
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